terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Transtorno Bipolar: Podemos estar sofrendo disto?

Este post escrevi e publiquei em meu Blog profissional, porém motivado por um "comentário-depoimento"(alberto mengozzi: Transtorno Bipolar: Podemos estar sofrendo disto?) que mexeu comigo resolvi republicá-lo aqui no Recarregando.

//----- Post publicado em 21 de novembro de 2008 no Blog: Alberto Mengozzi.

Ontem eu fui assistir à peça “Complexo Sistema de Enfraquecimento da Sensibilidade” da CIA ANTRO EXPOSTO, da qual minha filha faz parte como dramaturga. Para minha surpresa o tema abordado tem muito a ver com o “eBook” que estou desenvolvendo sobre os “conflitos emocionais” que enfrentamos no dia-a-dia em nossas operações.

Hoje eu utilizei parte da manhã do dia para pesquisar sobre um dos assuntos envolvidos, o “Transtorno Bipolar”, nisto o Google é fantástico e encontrei um vasto material, mas um em especial me chamou atenção, o site O Bipolar e nele peguei o texto que transcrevi abaixo.

O nosso estilo de trabalho exige muito do emocional, convém observar com cuidado se você não se identifica com alguns dos sintomas do bipolar e, se necessário, procurar ajuda.

Se você está se interessando pelo assunto e vai continuar lendo este “post” peço que o faça associando ao seu âmbito de operador de mercado de risco, independente de qual seja, Forex, Ações, Índices, ou qualquer outro, mas nada o impede de avaliá-lo de forma abrangente. O motivo do meu pedido é porque eu não adaptei o texto relacionando-o ao nosso tipo de trabalho. Veja também, ao final do post, uma matéria feita pela reporter Ana Paula Padrão.

Sintomas do Transtorno Bipolar. (Texto extraido do site O Bipolar)

  • Acordar com disposição para consertar tudo que está quebrado em casa.
  • Passar horas elaborando projetos maravilhosos.
  • Estudar com afinco para as provas.
  • Achar-se melhor e mais inteligente que a maioria das pessoas ao redor.
  • Ir para a escola ou trabalho e produzir tanto, ter tantas idéias, impressionar tanto que chega a provocar a inveja e ira dos que convivem junto no ambiente.
  • Coleciona tantos admiradores verdadeiros por seu talento nato de liderança, quanto inimigos ferrenhos dispostos à tudo para tirá-lo do caminho.
  • Pode ficar neste estado durante dias, semanas, meses ou apenas algumas horas (depende de cada caso).
  • Situações rotineiras passam a ser as mais insuportáveis do mundo.
  • De repente sem nenhuma razão aparente começa a se irritar com tudo e com todos à sua volta.
  • Aliás, a própria rotina em si é uma tortura incomensurável, sentimos uma necessidade insuportável de buscar novidades.
  • As pessoas ao redor já não conseguem ficar por muito tempo ao nosso lado.
  • A criatividade que até então era fantástica, começa a desaparecer lentamente (às vezes não tão lentamente assim).
  • Começamos um processo em espiral para baixo, gradual e constante, piorando cada vez mais, começamos a nos isolar.
  • A disposição para o trabalho ou estudo já não existem mais.
  • Todas as nossas tarefas simplesmente ficam paralisadas.
  • A tristeza e a solidão nos invadem inexoravelmente até a última célula do corpo.
  • Às vezes não conseguimos nem tomar um simples banho.
  • Desejamos ardentemente dormir e não acordar nunca mais.
  • Pensamentos obscuros de autodestruição permeiam nosso sentimento confuso.
  • Você pode estar em dúvida achando que pessoas normais se sentem algumas vezes tristes ou outras vezes alegres, porém quem sofre de transtorno bipolar do humor consegue ultrapassar os limites da normalidade tanto da tristeza, quanto da alegria, ficando deprimido ou hipomaníaco/maníaco, podendo até em certos casos chegar à psicose.
  • Depressão não é um estado “normal”. Quem fica deprimido sofre de algum problema, normalmente de ordem psiquiátrica. Depressão sem tratamento pode levar a pessoa ao SUICÍDIO.
  • A pior coisa que uma pessoa em depressão pode ouvir em seu momento crítico é que depressão é “falta do que fazer” ou “falta de religião”, isso só vai fazer com que se sinta pior.
  • O melhor que você pode fazer é apenas escutar o que essa pessoa tem a dizer. Isso mesmo, fale pouco e apenas escute.
  • Se a pessoa já se submete à um tratamento, sugira que vá à seu psiquiatra, se não, explique o que é depressão, que é uma doença e que deve procurar um psiquiatra que é o profissional que trata das doenças emocionais.
  • Não tente fazer o trabalho de um médico, somente ele pode diagnosticar uma doença.
  • Não tenha nenhum tipo de preconceito em relação à psiquiatria, isto só irá atrasar o início do tratamento.
  • Cerca de 80% dos portadores de Bipolaridade sem tratamento se tornam alcoólatras ou dependentes de outras drogas.
  • Grande parte dos suicídios ocorre entre portadores de bipolaridade sem tratamento.

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Porque, por que, por quê, porquê...

Ampliar!

Não sei quanto a você, mas eu tenho uma grande dificuldade com a língua portuguesa e olha que não dos piores. Todos os meus posts são escritos no Word com corretor ortográfico – não sei o que faria sem ele, mas nem sempre ele está correto e quando vêm aquelas explicações gramaticais, da vontade de morrer, o maldito/bendito clipezinho várias vezes me confundiu ainda mais.

A ortografia até que não é problema, se o Word não souber o meu dicionário tem a resposta.

Voltemos ao tema do post.

Mantenho uma tabelinha em folha à parte sobre a aplicação dos porquês, porém mesmo assim cometo muitos erros. Se você também encontra dificuldades vamos as regrinhas e suas aplicações.

Porque:

  • Conjunção explicativa ou casual.
  • Substituível por: pois - uma vez que – já que – porquanto – pelo fato de que – como.
  • Exemplos: “Porque a onça caça à noite é difícil registrar seus hábitos.” “Não foi ao treino porque não se sentia bem.”

Por que:

  • Preposição mais pronome interrogativo ou relativo.
  • Equivalente a: por qual razão – por qual motivo.
  • Uso: perguntas diretas e indiretas (“Sabes por que ela não veio?”) – em frases afirmativas, negativas e exclamativas (“Vamos verificar por que as vendas estão caindo.” – “Sinceramente, não sei por que ela não veio.” – “Se pago, quero saber por que (motivo) pago.”)
  • Em títulos de obras ou artigos: “Por que parar de fumar.”

Por quê:

  • “que” passa a ser tônico em final de frase: “Obrigado. Não há de quê.”
  • Acentue o “que” antes de: ponto final – interrogação – exclamação. “Ela é especial, sabes por quê?”

Porquê:

  • Substantivo masculino: “Não entendo o porquê da rejeição.”
  • Pluralizável: “É difícil achar respostas para todos os nossos porquês.”
  • Sentido: motivo – causa – razão indagação.

 

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terça-feira, 16 de outubro de 2007

OBJETIVOS: Três critérios básicos para sua definição

Pode me dizer, por favor, que caminho devo pegar?
Depende de para onde você quer ir, - disse o gato.
Não me importa muito onde..., - disse Alice.
Então não importa o caminho que você pegue, - respondeu o gato.

Alice no País das Maravilhas, Lewis Carroll.

Vamos começar pelo começo: pelos alvos ou objetivos que desejamos atingir.

Quanto mais precisa e positivamente conseguirmos definir o que queremos, e quanto mais programarmos nosso cérebro para procurar e perceber possibilidades, maiores probabilidades teremos de obter aquilo que queremos. As oportunidades existem quando são reconhecidas como tais.

Para viver a vida que desejamos, precisamos saber o que desejamos. Ser eficiente significa produzir os resultados desejados. O primeiro passo é escolher. Se você não o fizer, sempre haverá quem queira escolher por você.

Como saber o que desejamos? Criando um objetivo.

Há muitas regras para se fazer isso. Podemos dizer de maneira condensada que a criação de um objetivo bem formulado deveria seguir basicamente três critérios.

  1. Saber o que quer. Ter uma idéia clara do objetivo desejado em qualquer situação. É preciso saber o resultado que deseja atingir. Se não souber para onde está indo, fica impossível chegar lá.
  2. Estar alerta e receptivo para observar o que está conseguindo. Uma parte importante é o treinamento da percepção sensorial, onde colocar sua atenção e como modificar e ampliar seus filtros (crenças, baseadas em seus conhecimentos - paradigmas) para poder observar coisas que não percebia anteriormente.
  3. Ter flexibilidade para continuar mudando até conseguir o que deseja. Você precisa ter a sensibilidade para observar se o que está fazendo o está levando a obter o que deseja. Caso contrário, se não estiver dando resultado, faça outra coisa, qualquer outra coisa. É preciso ouvir, ver e sentir o que está acontecendo e ter uma ampla gama de respostas. Se você só fizer aquilo que sempre fez, só obterá aquilo que sempre obteve. Se o que você está fazendo não está dando resultado, faça outra coisa.

Vamos ver na pratica como funciona essa técnica. Suponha que você vai fazer um passeio de carro com a família. Decide-se para onde se quer ir; este é o objetivo inicial. Começa-se a dirigir observando o caminho, percepção sensorial. Compara-se o caminho tomado com o local para onde se deseja chegar e, caso o caminho esteja errado, muda-se o rumo, flexibilidade. Este ciclo é repetido até que se chegue ao destino final.

Em seguida estabelece-se o próximo objetivo. Muito raramente há um caminho claro e direto até o ponto que se deseja chegar. 

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