terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Porque, por que, por quê, porquê...

Ampliar!

Não sei quanto a você, mas eu tenho uma grande dificuldade com a língua portuguesa e olha que não dos piores. Todos os meus posts são escritos no Word com corretor ortográfico – não sei o que faria sem ele, mas nem sempre ele está correto e quando vêm aquelas explicações gramaticais, da vontade de morrer, o maldito/bendito clipezinho várias vezes me confundiu ainda mais.

A ortografia até que não é problema, se o Word não souber o meu dicionário tem a resposta.

Voltemos ao tema do post.

Mantenho uma tabelinha em folha à parte sobre a aplicação dos porquês, porém mesmo assim cometo muitos erros. Se você também encontra dificuldades vamos as regrinhas e suas aplicações.

Porque:

  • Conjunção explicativa ou casual.
  • Substituível por: pois - uma vez que – já que – porquanto – pelo fato de que – como.
  • Exemplos: “Porque a onça caça à noite é difícil registrar seus hábitos.” “Não foi ao treino porque não se sentia bem.”

Por que:

  • Preposição mais pronome interrogativo ou relativo.
  • Equivalente a: por qual razão – por qual motivo.
  • Uso: perguntas diretas e indiretas (“Sabes por que ela não veio?”) – em frases afirmativas, negativas e exclamativas (“Vamos verificar por que as vendas estão caindo.” – “Sinceramente, não sei por que ela não veio.” – “Se pago, quero saber por que (motivo) pago.”)
  • Em títulos de obras ou artigos: “Por que parar de fumar.”

Por quê:

  • “que” passa a ser tônico em final de frase: “Obrigado. Não há de quê.”
  • Acentue o “que” antes de: ponto final – interrogação – exclamação. “Ela é especial, sabes por quê?”

Porquê:

  • Substantivo masculino: “Não entendo o porquê da rejeição.”
  • Pluralizável: “É difícil achar respostas para todos os nossos porquês.”
  • Sentido: motivo – causa – razão indagação.

 

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terça-feira, 16 de outubro de 2007

OBJETIVOS: Três critérios básicos para sua definição

Pode me dizer, por favor, que caminho devo pegar?
Depende de para onde você quer ir, - disse o gato.
Não me importa muito onde..., - disse Alice.
Então não importa o caminho que você pegue, - respondeu o gato.

Alice no País das Maravilhas, Lewis Carroll.

Vamos começar pelo começo: pelos alvos ou objetivos que desejamos atingir.

Quanto mais precisa e positivamente conseguirmos definir o que queremos, e quanto mais programarmos nosso cérebro para procurar e perceber possibilidades, maiores probabilidades teremos de obter aquilo que queremos. As oportunidades existem quando são reconhecidas como tais.

Para viver a vida que desejamos, precisamos saber o que desejamos. Ser eficiente significa produzir os resultados desejados. O primeiro passo é escolher. Se você não o fizer, sempre haverá quem queira escolher por você.

Como saber o que desejamos? Criando um objetivo.

Há muitas regras para se fazer isso. Podemos dizer de maneira condensada que a criação de um objetivo bem formulado deveria seguir basicamente três critérios.

  1. Saber o que quer. Ter uma idéia clara do objetivo desejado em qualquer situação. É preciso saber o resultado que deseja atingir. Se não souber para onde está indo, fica impossível chegar lá.
  2. Estar alerta e receptivo para observar o que está conseguindo. Uma parte importante é o treinamento da percepção sensorial, onde colocar sua atenção e como modificar e ampliar seus filtros (crenças, baseadas em seus conhecimentos - paradigmas) para poder observar coisas que não percebia anteriormente.
  3. Ter flexibilidade para continuar mudando até conseguir o que deseja. Você precisa ter a sensibilidade para observar se o que está fazendo o está levando a obter o que deseja. Caso contrário, se não estiver dando resultado, faça outra coisa, qualquer outra coisa. É preciso ouvir, ver e sentir o que está acontecendo e ter uma ampla gama de respostas. Se você só fizer aquilo que sempre fez, só obterá aquilo que sempre obteve. Se o que você está fazendo não está dando resultado, faça outra coisa.

Vamos ver na pratica como funciona essa técnica. Suponha que você vai fazer um passeio de carro com a família. Decide-se para onde se quer ir; este é o objetivo inicial. Começa-se a dirigir observando o caminho, percepção sensorial. Compara-se o caminho tomado com o local para onde se deseja chegar e, caso o caminho esteja errado, muda-se o rumo, flexibilidade. Este ciclo é repetido até que se chegue ao destino final.

Em seguida estabelece-se o próximo objetivo. Muito raramente há um caminho claro e direto até o ponto que se deseja chegar. 

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terça-feira, 9 de outubro de 2007

APRENDER, DESAPRENDER E REAPRENDER.

Era de Aquário, Astrol: período em que a Terra estará sob influência da constelação de Aquário, a partir do século XXI. Segundo os movimentos esotéricos, nessa fase, os seres humanos tornar-se-ão mais evoluídos e conscientes, pensando mais nas questões sociais e ecológicas, e haverá muito progresso científico e paz.

Com o mundo globalizado podemos dizer, com certa segurança, que estamos na Era da Informação, novas informações nos chegam a todo o momento e sempre que nos deparamos com uma nova informação teremos duas possibilidades:

  1. Distorcê-la e procurar encaixar em nossas velhas categorias.
  2. Deixar a nova informação se organizar por si mesma.

A que sempre se escolhe é tentar encaixar essa nova informação em nossas velhas categorias: “Não é isso como...” ou “Isso me lembra a...”. É natural enlaçar algo novo com algo que já conhecemos e ao que estamos acostumados. Tentamos organizar esta nova informação dando-lhes um significado mais familiar. A familiaridade nos faz sentir menos inseguro e com maior previsibilidade. Sentimos que temos algum controle e quanto mais controle tivermos menos medo teremos. Tenderemos compulsivamente organizar a nova informação que nos chega. No entanto, a atitude mais correta que deveríamos treinar é a utilização da segunda opção, deixando que com o tempo ela se organize. Esta é a chave!

Embora só possamos aprender conscientemente uma pequena parcela das informações que o mundo nos oferece, percebemos e reagimos inconscientemente a muitas outras coisas.

Uma forma de aprender é dominar conscientemente pequenos segmentos de comportamento e reuni-los em seguimentos cada vez maiores, de modo a torná-los habituais e inconscientes. Criamos hábitos para podermos prestar atenção a outras coisas.

A aprendizagem é uma habilidade que se divide em quatro estágios:

  1. Incompetência inconsciente. Não sabemos fazer algo, e não sabemos que não sabemos. Se alguém nunca dirigiu carro não tem a mínima idéia do que isso significa.
  2. Incompetência consciente. Então a pessoa começa a aprender a dirigir e logo descobre as suas limitações. Aprende conscientemente a trocar as marchas, pisar na embreagem, freio, etc. E toda sua atenção volta-se para isso, mas a pessoa ainda não é competente e dirige apenas nas ruas de menor movimento.
  3. Competência consciente. Podemos dirigir, mas precisamos de muita concentração. Aprendemos a técnica, mas ainda precisamos de muita concentração.
  4. E por fim, a competência inconsciente. E este é nosso objetivo. Todos os pequenos padrões que aprendemos com tanto esforço juntam-se numa harmônica unidade de comportamento. E, a partir de então, podemos admirar a paisagem, ouvir rádio e conversar enquanto dirigimos. Nossa mente consciente estabelece o objetivo e deixa que a inconsciente cuide dele, liberando a atenção para outras coisas.

Após um treinamento exaustivo, conseguimos atingir o quarto estágio e formar hábitos. Neste ponto, a habilidade tornou-se inconsciente. Entretanto, os hábitos nem sempre são a maneira mais eficiente de executar uma tarefa. Nossas crenças e conhecimentos acumulados no decorrer de nossas vidas acabam filtrando e nos fazendo perder algumas informações que são essenciais para chegarmos à competência inconsciente.

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