quarta-feira, 23 de maio de 2007

O LADO BOM DOS ACONTECIMENTOS

Luis é o tipo de pessoa que você gostaria de conhecer.

Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer. Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo: Melhor a cada dia que passa.

Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes. Ele era um motivador nato. Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.

Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:
-Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo. Como faz isso?
Ele me respondeu:
-A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo:
-Luis, você tem duas escolhas hoje:
-Pode ficar de bom humor ou de mau humor.
-Eu escolho ficar de bom humor.

-Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido.
-Eu escolho aprender algo.
-Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.
-Certo, mas não é fácil
- argumentei.
-É fácil sim, disse-me Luis.
-A vida é feita de escolhas.
-Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece escolha.
-Você escolhe como reagir às situações.
-Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor.
-É sua a escolha de como viver sua vida.

Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha. Anos mais tarde, soube que Luis um dia cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã. Foi rendido por assaltantes. Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele. Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital.

Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em eu corpo. Encontrei Luis mais ou menos por acaso

Quando lhe perguntei como estava, respondeu:
-Melhor a cada dia que passa.
Contou-me o que havia acontecido perguntando:
-Quer ver minhas cicatrizes?
Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto.
-A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás. Respondeu.
-Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas:
-Poderia viver ou morrer. Escolhi viver!
-Você não estava com medo? Perguntei.
-Os para-médicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo e que ia ficar bom.
-Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado. Em seus lábios eu lia: "Esse aí já era". Decidi então que tinha que fazer algo.
-O que fez?
Perguntei.
-Bem! Havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas.
-Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa.
-Eu respondi: -"Sim"!
-Todos pararam para ouvir a minha resposta.
-Tomei fôlego e gritei; "Sou alérgico a balas"!
-Entre risadas lhes disse: - "Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto".

Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira.

E com isso, aprendi que todos os dias, não importam como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente.

Afinal de contas,
ATITUDE É TUDO.

Agora você tem duas opções: - Somente ler esta mensagem ou transmiti-la aos seus amigos para que possam tirar conclusões e repassá-la a outras pessoas.

Eu particularmente escolhi colocá-la no meu Blog para Você!!!
Tenha um excelente dia!
Ou melhor...
Tenha uma excelente vida!!!

quinta-feira, 17 de maio de 2007

ROBERT FROST: QUANDO UM POEMA É IMORTAL?

Robert Lee Frost no Wikipédia!!!É absurdo pensar que o único meio de saber se um poema é imortal seja aguardar que ele perdure. Quem sabe ler um bom poema deve poder dizer, no momento em que é por ele atingido, se recebeu ou não um golpe de que nunca mais se curará.

Significa isto que a perenidade em poesia, como no amor, apreende-se instantaneamente; não necessita de ser provada pelo tempo. A verdadeira prova de um poema não reside no fato de nunca o havermos esquecido, mas de nos apercebermos imediatamente de que jamais poderemos esquecê-lo.

Robert Frost (1874-1963).

Robert Lee Frost (San Francisco, Califórnia, 26 de março de 1874 - 29 de janeiro de 1963) foi um dos mais importantes poetas dos Estados Unidos do século XX. Frost recebeu quatro prêmios Pulitzer.

O pai bebia, jogava e era excêntrico e irascível. A mãe era o oposto: religiosa e culta, foi quem apresentou ao filho o mundo da literatura. Com a morte do pai em 1885, a família muda-se para a Nova Inglaterra, região à qual Frost e sua poesia seriam permanentemente associados no futuro (embora o poeta também tenha passado longas temporadas em Michigan e na Flórida).

Em 1890, publica seu primeiro poema, começa a dar aulas e realiza pequenos serviços em fazendas e moinhos. A vida que levava nesse período moldou sua personalidade poética: Frost foi um dos poetas norte-americanos que melhor combinou em seus versos o popular e o moderno, o local e o universal.

Em 1895, inicia-se uma nova fase em sua vida:... Continue lendo no Wikipédia...

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terça-feira, 8 de maio de 2007

Voltaire: A Era da Razão

Pensai por vós próprios! –Conselho que dava constantemente aos seus contemporâneos.

Posso não concordar com uma única palavra do que está a dizer, mas defendo incondicionalmente o direito que lhe cabe para o dizer!
Há quem atribua esta frase célebre a Voltaire. Na verdade, ela é de autoria de um de seus biógrafos que, desta forma, resumiu a luta permanente que Voltaire travou pela liberdade de pensamento.

Insistiu no direito de cada um duvidar daquilo em que não podia crer, com isso foi caracterizado de ateu. Ele mesmo respondeu, não aos acusadores, mas ao Criador:

Ó Deus desconhecido, a quem todas as Tuas obras proclamam,
Ó Deus, escuta estas minhas últimas palavras:
Se alguma vez errei, foi em busca da Tua lei;
O meu coração pode extraviar-se, mas está cheio de Ti.

voltaire É a voz de um coração contrito e humilde que soa. Nunca atacou a fé sincera, ridicularizou foi a credulidade supersticiosa, a imitação falsificada da fé.

Considerava o homem como um ser livre, responsável pelas suas próprias ações e senhor de uma consciência capaz de julgar os seus atos.

Voltaire odiava a crueldade e a intolerância e atacou-as com um espírito cujo sentido de justiça o tornava brilhante: transformava a ira em diversão e o fogo em luz. O meu ofício, comentava, é dizer o que penso. Seus pensamentos encontram-se em noventa e nove volumes de obras de teatro, poemas, novelas e artigos.

Das oito mil cartas que escreveu a pessoas famosas há uma máxima interessante, supostamente tirada de uma das cartas enviadas a Catarina, a Grande, da Rússia:
Perdoe-me, senhora, se escrevi carta tão comprida. Não tive tempo de fazê-la curta.

Constantemente seus livros recentemente publicados, eram censurados e lançados, publicamente, em fogueiras. Toda a Europa podia ler, naquelas chamas, o que o autor pensava das autoridades militares, das curas miraculosas, do direito divino dos reis e do Santo Ofício.

Culpado de todo o bem que não fez, referenciando-se ao Cardeal Mazarino. Voltaire podia aniquilar um homem com uma simples frase.

Nasceu em Paris, no dia 21 de Novembro de 1694, sendo batizada com o nome de François Marie Arouet, que mais tarde adotou o pseudônimo Voltaire.

Ao leito de morte, pediu ao secretário escrever em seu testamento:
Morro adorando a Deus, amando os meus amigos, sem odiar os meus inimigos e detestando a superstição.

Saiba mais sobre Voltaire em:
No Submarino.com.
Wikipédia.
Web português.
Web várias línguas.