Aspas usem corretamente

Não use aspas indiscriminadamente. Elas devem aparecer nos seguintes casos: citações, arcaísmos, neologismos, gírias, estrangeirismos, expressões populares, ou para indicar que determinada palavra está sendo usada com sentido diferente do habitual.
Para esconder os lucros exorbitantes que tinham com os negócios, as corretoras usavam endereços, contas e registros de empresas “laranjas”.

Reinaldo Azevedo explica os porquês...

Complementando meu post anterior: Porque, por que, por quê, porquê... extrai este rico texto explicativo do Blog do Reinaldo Azedo, o qual compartilho com os leitores do Regarregando.

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Atendendo a pedidos: por que, por quê, porque, porquê
Escrevo este post a pedido de muitos leitores:

Tio Rei vai evitar, tanto quanto possível, o gramatiquês — sempre lembrando que ele é útil — para atender ao pedido de alguns leitores. Muitos não entendem as diferenças entre os quatro porquês (1) existentes na língua portuguesa vigente no Brasil. Posso entender por quê (2). Há porquês (1):
- juntos e com acento;
- juntos e sem acento;
- separados e com acento;
- separados e sem acento.
As razões por que (3) se empregam um ou outro nem sempre estão claras ao usuários da língua, o que leva muita gente a se perguntar: "Por quê? (4)". Ora, porque (5) eles respondem a questões gramaticais distintas. E é conveniente entender por quê (2). Será que até os petralhas devem prestar atenção ao que digo? Ou os petralhas devem desconfiar de mim porque (6) não gosto deles? A razão por que (3) eu explico isso tudo é evidenciar que nem todo "porque" em construção aparentemente interrogativa é separado e nem todo "por que" em frase afirmativa é grudadinho... Os caminhos por que (7) passamos na gramática parecem difíceis, mas não são intransitáveis.
(1) Quando o "porquê" é um substantivo, que comporta um artigo "o", escreve-se sempre junto, com acento circunflexo, como toda oxítona (a sílaba tônica é a última) terminada em "a", "e", "o", acompanhada ou não de "s".
a) O porquê de minhas ações é problema meu.
b) Não lhe direi o porquê de minhas ações.
c) Não me pergunte o porquê.
d) Você quer saber o porquê de minhas ações? Não digo.
NOTEM: pouco importa se a construção da frase é interrogativa, afirmativa ou negativa. Antecedido pelo artigo "o", o "porquê" se escreve sempre junto, com acento. Zero de dúvida aqui, certo?
(2) e (3) - Quando "por que" pode ser substituído pela expressão "pela (o) qual" e "pelas (os) quais", sempre se escreve separadamente. No caso 2 do texto em azul, a gente diz que o "quê" é uma silaba tônica. Por isso, é acentuado. Notem:
a) "A razão por que fiz isso não interessa a ninguém".
Nesse caso, esse "que" é átono e vai sem acento. Mas observem:
b) "Diga-me a razão por quê."
Esse "quê", seguido de ponto (qualquer um deles), torna-se tônico e é acentuado. Observem:
c) Não explicarei na reunião as razões por que (pelas quais) fiz isso.
d) As razões de minha decisão? Não explicarei por quê. (as razões pelas quais).

Hoje mesmo, escreveu um colunista da Folha: "Esse é mais um ingrediente para tentar entender porque é tão difícil brigar com a indústria da bebida (...)". Está errado. O "ingrediente", segundo ele, serve para entender "a razão pela qual". Logo, "é mais um ingrediente para tentar entender por que (...)".
(4) – Sabem aquele "por que" das perguntas? Sim, a gente o escreve separadamente, com a preposição "por" mais o pronome interrogativo "que". Assim:
a) Por que você fez isso?
Se "por que" vier no fim da frase ou constituir, sozinho, uma frase, então a gente acentua. Assim:
b) Fez isso por quê?
Ou
c) — Você fez isso?
....— Fiz.
....— Por quê?

(5) O famoso "porque" das respostas se escreve junto. Mas ele pode ter naturezas distintas, não é? Vejam:
a) Posso usar "porque" para ligar duas orações independentes, de modo que a segunda explique o que se diz na primeira:
"Vá por este caminho porque ele é mais curto e mais rápido".
Em gramatiquês, esse "porque" se chama "conjunção coordenativa explicativa". Se você souber o nome técnico, muito bem. Se não souber, o importante é entender a construção.
b) Posso usar "porque" para fazer com que uma oração complemente o sentido de outra:
"O piloto não completou a prova porque ficou sem gasolina".
Em gramatiquês, esse "porque" se chama "conjunção subordinativa causal": a segunda oração ("ficou sem gasolina") complementa o sentido da primeira, indicando a sua "causa".
c) Lá no muito antigamente, sabem cumé?, havia ainda um outro "porque" muito bacana, "chique no úrtimo", que já não se usa mais, nem aqui nem em Portugal. Olhem que interessante:
"Faz exercícios de guerra porque o adversário o veja e se intimide"
Ou
"Porque a amada se admire de sua coragem, dá-se a atitudes que não são propriamente heróicas, mas irresponsáveis".

Era um "porque" que indicava "finalidade", chamado, nos manuais, de "conjunção subordinativa final". Nos dois casos acima, "porque" corresponde a "com a finalidade de".
(6) Vejam lá o número "6" no texto em azul. Nem sempre, numa construção aparentemente interrogativa, o "porque" é separado, certo? Peguem o exemplo que dei:
"Ou os petralhas devem desconfiar de mim porque não gosto deles?"
Vejam: esse "porque" continua a ser explicativo, como no exemplo "5a". É uma conjunção coordenativa explicativa. Observem que é possível inverter as orações:

"Porque não gosto deles, os petralhas devem desconfiar de mim?"
Interrogativa, de verdade, é só uma das orações: "os petralhas devem desconfiar de mim?" A outra é afirmativa — e explicativa.
Assim como temos "porque", escrito junto, em construções de aparência interrogativa, temos "por que", escrito separadamente, em afirmações, como nos exemplos do item (2): "Vou explicar por que (a razão pela qual) fiz isso". O colunista da Folha errou justamente numa construção similar a essa.
(7) Finalmente, há um "por que" que indica lugar — é o chamado "adjunto adverbial de lugar". Vejam:
As terras por que passei sempre me ensinaram alguma coisa.
Esse "por que" corresponde a "pelas quais", mas indicando, agora, LUGAR. Tanto é assim, que poderíamos escrever: "As terras por ONDE passei sempre me ensinaram alguma coisa"
Usando só a terminologia gramatical, a explicação poderia ser mais sintética. Mas optei por comentar as várias construções, com exemplos.

Transtorno Bipolar: Podemos estar sofrendo disto?

Este post escrevi e publiquei em meu Blog profissional, porém motivado por um "comentário-depoimento"(alberto mengozzi: Transtorno Bipolar: Podemos estar sofrendo disto?) que mexeu comigo resolvi republicá-lo aqui no Recarregando.

//----- Post publicado em 21 de novembro de 2008 no Blog: Alberto Mengozzi.

Ontem eu fui assistir à peça “Complexo Sistema de Enfraquecimento da Sensibilidade” da CIA ANTRO EXPOSTO, da qual minha filha faz parte como dramaturga. Para minha surpresa o tema abordado tem muito a ver com o “eBook” que estou desenvolvendo sobre os “conflitos emocionais” que enfrentamos no dia-a-dia em nossas operações.

Hoje eu utilizei parte da manhã do dia para pesquisar sobre um dos assuntos envolvidos, o “Transtorno Bipolar”, nisto o Google é fantástico e encontrei um vasto material, mas um em especial me chamou atenção, o site O Bipolar e nele peguei o texto que transcrevi abaixo.

O nosso estilo de trabalho exige muito do emocional, convém observar com cuidado se você não se identifica com alguns dos sintomas do bipolar e, se necessário, procurar ajuda.

Se você está se interessando pelo assunto e vai continuar lendo este “post” peço que o faça associando ao seu âmbito de operador de mercado de risco, independente de qual seja, Forex, Ações, Índices, ou qualquer outro, mas nada o impede de avaliá-lo de forma abrangente. O motivo do meu pedido é porque eu não adaptei o texto relacionando-o ao nosso tipo de trabalho. Veja também, ao final do post, uma matéria feita pela reporter Ana Paula Padrão.

Sintomas do Transtorno Bipolar. (Texto extraido do site O Bipolar)

  • Acordar com disposição para consertar tudo que está quebrado em casa.
  • Passar horas elaborando projetos maravilhosos.
  • Estudar com afinco para as provas.
  • Achar-se melhor e mais inteligente que a maioria das pessoas ao redor.
  • Ir para a escola ou trabalho e produzir tanto, ter tantas idéias, impressionar tanto que chega a provocar a inveja e ira dos que convivem junto no ambiente.
  • Coleciona tantos admiradores verdadeiros por seu talento nato de liderança, quanto inimigos ferrenhos dispostos à tudo para tirá-lo do caminho.
  • Pode ficar neste estado durante dias, semanas, meses ou apenas algumas horas (depende de cada caso).
  • Situações rotineiras passam a ser as mais insuportáveis do mundo.
  • De repente sem nenhuma razão aparente começa a se irritar com tudo e com todos à sua volta.
  • Aliás, a própria rotina em si é uma tortura incomensurável, sentimos uma necessidade insuportável de buscar novidades.
  • As pessoas ao redor já não conseguem ficar por muito tempo ao nosso lado.
  • A criatividade que até então era fantástica, começa a desaparecer lentamente (às vezes não tão lentamente assim).
  • Começamos um processo em espiral para baixo, gradual e constante, piorando cada vez mais, começamos a nos isolar.
  • A disposição para o trabalho ou estudo já não existem mais.
  • Todas as nossas tarefas simplesmente ficam paralisadas.
  • A tristeza e a solidão nos invadem inexoravelmente até a última célula do corpo.
  • Às vezes não conseguimos nem tomar um simples banho.
  • Desejamos ardentemente dormir e não acordar nunca mais.
  • Pensamentos obscuros de autodestruição permeiam nosso sentimento confuso.
  • Você pode estar em dúvida achando que pessoas normais se sentem algumas vezes tristes ou outras vezes alegres, porém quem sofre de transtorno bipolar do humor consegue ultrapassar os limites da normalidade tanto da tristeza, quanto da alegria, ficando deprimido ou hipomaníaco/maníaco, podendo até em certos casos chegar à psicose.
  • Depressão não é um estado “normal”. Quem fica deprimido sofre de algum problema, normalmente de ordem psiquiátrica. Depressão sem tratamento pode levar a pessoa ao SUICÍDIO.
  • A pior coisa que uma pessoa em depressão pode ouvir em seu momento crítico é que depressão é “falta do que fazer” ou “falta de religião”, isso só vai fazer com que se sinta pior.
  • O melhor que você pode fazer é apenas escutar o que essa pessoa tem a dizer. Isso mesmo, fale pouco e apenas escute.
  • Se a pessoa já se submete à um tratamento, sugira que vá à seu psiquiatra, se não, explique o que é depressão, que é uma doença e que deve procurar um psiquiatra que é o profissional que trata das doenças emocionais.
  • Não tente fazer o trabalho de um médico, somente ele pode diagnosticar uma doença.
  • Não tenha nenhum tipo de preconceito em relação à psiquiatria, isto só irá atrasar o início do tratamento.
  • Cerca de 80% dos portadores de Bipolaridade sem tratamento se tornam alcoólatras ou dependentes de outras drogas.
  • Grande parte dos suicídios ocorre entre portadores de bipolaridade sem tratamento.

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Porque, por que, por quê, porquê...

Ampliar!

Não sei quanto a você, mas eu tenho uma grande dificuldade com a língua portuguesa e olha que não dos piores. Todos os meus posts são escritos no Word com corretor ortográfico – não sei o que faria sem ele, mas nem sempre ele está correto e quando vêm aquelas explicações gramaticais, da vontade de morrer, o maldito/bendito clipezinho várias vezes me confundiu ainda mais.

A ortografia até que não é problema, se o Word não souber o meu dicionário tem a resposta.

Voltemos ao tema do post.

Mantenho uma tabelinha em folha à parte sobre a aplicação dos porquês, porém mesmo assim cometo muitos erros. Se você também encontra dificuldades vamos as regrinhas e suas aplicações.

Porque:

  • Conjunção explicativa ou casual.
  • Substituível por: pois - uma vez que – já que – porquanto – pelo fato de que – como.
  • Exemplos: “Porque a onça caça à noite é difícil registrar seus hábitos.” “Não foi ao treino porque não se sentia bem.”

Por que:

  • Preposição mais pronome interrogativo ou relativo.
  • Equivalente a: por qual razão – por qual motivo.
  • Uso: perguntas diretas e indiretas (“Sabes por que ela não veio?”) – em frases afirmativas, negativas e exclamativas (“Vamos verificar por que as vendas estão caindo.” – “Sinceramente, não sei por que ela não veio.” – “Se pago, quero saber por que (motivo) pago.”)
  • Em títulos de obras ou artigos: “Por que parar de fumar.”

Por quê:

  • “que” passa a ser tônico em final de frase: “Obrigado. Não há de quê.”
  • Acentue o “que” antes de: ponto final – interrogação – exclamação. “Ela é especial, sabes por quê?”

Porquê:

  • Substantivo masculino: “Não entendo o porquê da rejeição.”
  • Pluralizável: “É difícil achar respostas para todos os nossos porquês.”
  • Sentido: motivo – causa – razão indagação.

 

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OBJETIVOS: Três critérios básicos para sua definição

Pode me dizer, por favor, que caminho devo pegar?
Depende de para onde você quer ir, - disse o gato.
Não me importa muito onde..., - disse Alice.
Então não importa o caminho que você pegue, - respondeu o gato.

Alice no País das Maravilhas, Lewis Carroll.

Vamos começar pelo começo: pelos alvos ou objetivos que desejamos atingir.

Quanto mais precisa e positivamente conseguirmos definir o que queremos, e quanto mais programarmos nosso cérebro para procurar e perceber possibilidades, maiores probabilidades teremos de obter aquilo que queremos. As oportunidades existem quando são reconhecidas como tais.

Para viver a vida que desejamos, precisamos saber o que desejamos. Ser eficiente significa produzir os resultados desejados. O primeiro passo é escolher. Se você não o fizer, sempre haverá quem queira escolher por você.

Como saber o que desejamos? Criando um objetivo.

Há muitas regras para se fazer isso. Podemos dizer de maneira condensada que a criação de um objetivo bem formulado deveria seguir basicamente três critérios.

  1. Saber o que quer. Ter uma idéia clara do objetivo desejado em qualquer situação. É preciso saber o resultado que deseja atingir. Se não souber para onde está indo, fica impossível chegar lá.
  2. Estar alerta e receptivo para observar o que está conseguindo. Uma parte importante é o treinamento da percepção sensorial, onde colocar sua atenção e como modificar e ampliar seus filtros (crenças, baseadas em seus conhecimentos - paradigmas) para poder observar coisas que não percebia anteriormente.
  3. Ter flexibilidade para continuar mudando até conseguir o que deseja. Você precisa ter a sensibilidade para observar se o que está fazendo o está levando a obter o que deseja. Caso contrário, se não estiver dando resultado, faça outra coisa, qualquer outra coisa. É preciso ouvir, ver e sentir o que está acontecendo e ter uma ampla gama de respostas. Se você só fizer aquilo que sempre fez, só obterá aquilo que sempre obteve. Se o que você está fazendo não está dando resultado, faça outra coisa.

Vamos ver na pratica como funciona essa técnica. Suponha que você vai fazer um passeio de carro com a família. Decide-se para onde se quer ir; este é o objetivo inicial. Começa-se a dirigir observando o caminho, percepção sensorial. Compara-se o caminho tomado com o local para onde se deseja chegar e, caso o caminho esteja errado, muda-se o rumo, flexibilidade. Este ciclo é repetido até que se chegue ao destino final.

Em seguida estabelece-se o próximo objetivo. Muito raramente há um caminho claro e direto até o ponto que se deseja chegar. 

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APRENDER, DESAPRENDER E REAPRENDER.

Era de Aquário, Astrol: período em que a Terra estará sob influência da constelação de Aquário, a partir do século XXI. Segundo os movimentos esotéricos, nessa fase, os seres humanos tornar-se-ão mais evoluídos e conscientes, pensando mais nas questões sociais e ecológicas, e haverá muito progresso científico e paz.

Com o mundo globalizado podemos dizer, com certa segurança, que estamos na Era da Informação, novas informações nos chegam a todo o momento e sempre que nos deparamos com uma nova informação teremos duas possibilidades:

  1. Distorcê-la e procurar encaixar em nossas velhas categorias.
  2. Deixar a nova informação se organizar por si mesma.

A que sempre se escolhe é tentar encaixar essa nova informação em nossas velhas categorias: “Não é isso como...” ou “Isso me lembra a...”. É natural enlaçar algo novo com algo que já conhecemos e ao que estamos acostumados. Tentamos organizar esta nova informação dando-lhes um significado mais familiar. A familiaridade nos faz sentir menos inseguro e com maior previsibilidade. Sentimos que temos algum controle e quanto mais controle tivermos menos medo teremos. Tenderemos compulsivamente organizar a nova informação que nos chega. No entanto, a atitude mais correta que deveríamos treinar é a utilização da segunda opção, deixando que com o tempo ela se organize. Esta é a chave!

Embora só possamos aprender conscientemente uma pequena parcela das informações que o mundo nos oferece, percebemos e reagimos inconscientemente a muitas outras coisas.

Uma forma de aprender é dominar conscientemente pequenos segmentos de comportamento e reuni-los em seguimentos cada vez maiores, de modo a torná-los habituais e inconscientes. Criamos hábitos para podermos prestar atenção a outras coisas.

A aprendizagem é uma habilidade que se divide em quatro estágios:

  1. Incompetência inconsciente. Não sabemos fazer algo, e não sabemos que não sabemos. Se alguém nunca dirigiu carro não tem a mínima idéia do que isso significa.
  2. Incompetência consciente. Então a pessoa começa a aprender a dirigir e logo descobre as suas limitações. Aprende conscientemente a trocar as marchas, pisar na embreagem, freio, etc. E toda sua atenção volta-se para isso, mas a pessoa ainda não é competente e dirige apenas nas ruas de menor movimento.
  3. Competência consciente. Podemos dirigir, mas precisamos de muita concentração. Aprendemos a técnica, mas ainda precisamos de muita concentração.
  4. E por fim, a competência inconsciente. E este é nosso objetivo. Todos os pequenos padrões que aprendemos com tanto esforço juntam-se numa harmônica unidade de comportamento. E, a partir de então, podemos admirar a paisagem, ouvir rádio e conversar enquanto dirigimos. Nossa mente consciente estabelece o objetivo e deixa que a inconsciente cuide dele, liberando a atenção para outras coisas.

Após um treinamento exaustivo, conseguimos atingir o quarto estágio e formar hábitos. Neste ponto, a habilidade tornou-se inconsciente. Entretanto, os hábitos nem sempre são a maneira mais eficiente de executar uma tarefa. Nossas crenças e conhecimentos acumulados no decorrer de nossas vidas acabam filtrando e nos fazendo perder algumas informações que são essenciais para chegarmos à competência inconsciente.

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AÇÃO: UMA PODEROSA ATITUDE

Reais e centavos aparte, o que distingue o sucesso do fracasso?

O que permite um homem relativamente normal alcançar a grandeza ou riqueza financeira e outro aparentemente igual, apenas ser capaz de dispor do pagamento de suas despesas mensais?

Muitos diriam conhecimento, mas há tantos homens e mulheres de estupenda inteligência, morando de aluguel ou em seus pequenos apartamentos, sacrificando-se ao máximo para levar uma vida digna. Conhecimento é fundamental, mas obviamente é uma pequena peça do quebra-cabeça.

Alguns se referem à ambição como a porta de entrada para o sucesso. Ambição é crucial! Mas o que é ambição? Simplesmente um desejo para riqueza, fama ou melhoria?

O motorista parado ao seu lado no semáforo, o pedestre que caminha lenta ou apressadamente pela calçada, o trabalhador de fábrica que agarra toda oportunidade de melhoria que surge, não são ambiciosos? Seguramente todos eles o são.

O fato é que está escoando ambição ao seu redor, mas ouvimos tão poucas histórias reais de sucesso. Indubitavelmente, desejar o sucesso, desejar a riqueza, desejar a felicidade é essencial para o homem alcançar a proeminência, mas o desejar (ambicionar) simplesmente é apenas um sonho, uma fantasia. Como o conhecimento, o desejo (ambição) é um pedaço necessário, mas não o todo.

Portanto qual é o componente misterioso que permite a 5% da população viver em luxo e 95% ter que lutar constantemente para uma situação financeiramente estável ou suportável? Podemos afirmar que este componente básico sozinho não levará ninguém ao sucesso. Mas uma receita bem dosada de certos ingredientes o fará. Nós identificamos duas qualidades necessárias para o sucesso financeiro, mas a terceira e mais importante, o ingrediente final, o fermento de nossa massa financeira, aquela que a fará crescer.

Qual é este ingrediente poderoso?

AÇÃO!

Ação transforma sonhos em realidade, idéias em algo tangível, útil, e bonito! Ação separa o ter do não ter. Ação transforma seus sonhos em bens materiais! Conhecimento adequado adicionado com um punhado de ambição e misturado
com uma boa dose de ação permitirá ao homem voar. Ação é a chave! Sem isto, cérebro repleto de conhecimento e coração jorrando ambição é inútil. Quantas idéias incríveis foram enterradas com os corpos de homens e mulheres comuns porque não tiveram a determinação de agir? Paralisado, talvez pelo medo do fracasso. Quantas boas ou grandes idéias Você teve, mas nunca achou tempo para realizá-las?

Grandes homens e mulheres que estão dispostos a adquirir conhecimento, que tem desejo pulsando em seus corações e a coragem para agir de fato nas suas idéias, merecem e alcançarão o sucesso. Por mais comum que estas pessoas possam parecer, elas fazem uma coisa que a maioria não faz. Elas colocam em ação suas idéias! Embora esta seja uma missão simples, mas na realidade uma tarefa de vida permanente empreendida por poucos.

Perceba que suas idéias são pepitas de ouro (mental), mas só é atingido fisicamente por intermédio da ação, usando as ferramentas corretas para garimpá-lo. Conhecimento e ambição podem guiá-lo ao fluxo cintilante onde o ouro o espera, mas você tem que estar disposto a dar o chute inicial, arregace as mangas, exalte seu coração e comece a receber as recompensas.

Decida hoje que suas idéias valem o esforço. Faça assim e poderá estabelecer seu valor neste mundo. Simplesmente aja! Apenas faça!

Riqueza, pobreza, ganância e virtude

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Não há excelência na pobreza de per si; farrapos não servem de recomendação. Nem todos os patrões são gananciosos e tiranos, da mesma forma que nem todos os pobres são virtuosos.

Este parágrafo foi retirado de Uma Mensagem a Garcia. Uma insignificância literária como se refere o autor a esta obra, Elbert Hubbard.

Bem lembrado por um leitor amigo que esta semana releu-a. Caso você ainda não teve o privilégio de lê-la, não perca tempo.

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